Oratória é sempre um tema interessante, ao mesmo tempo antigo e moderno, difícil e simples.
Neste artigo vamos falar porque você precisa aprender sobre essa habilidade, afinal falar bem em público não é mais opção é obrigação para o profissional que deseja crescer profissionalmente.
Quando falamos em oratória pensamos nos palestrantes de sucesso que dominam as técnicas da comunicação e da linguagem, mas sua origem remonta a antiguidade. Há quem afirma que a oratória passou a ser desenvolvida no século V a.C na Sicília, outros afirmam ser no Egito Antigo, muito antes do que se imagina.
Sicília ficou marcada por ser o local originário da oratória, já que é o berço do primeiro manual sobre retórica, escrito para orientar os advogados que tinham como objetivo defender as causas das pessoas que desejavam reaver suas propriedades e bens tomados pelos tiranos da época.
Então entendia que a oratória era uma ferramenta acessível somente aos cidadãos de destaques, os ricos e influentes nas decisões políticas, ou ainda para aqueles que nasceram com o dom da palavra.
Com o decorrer do tempo, a visão de que a oratória era apenas para os influentes ou então para as pessoas que tinham o dom nato passou a ser modificada e a arte de falar em público passou a ser vista como uma habilidade, que através da prática e estudos, poderia ser alcançada por qualquer pessoa.
Oratória: mais que um dom uma ciência
Foi então que a oratória passou a ser estudada como ciência a partir do filósofo Aristóteles, discípulo de Platão, que escreveu as bases da retórica em seu famoso tratado “A arte da Retórica”, e, suas obras são analisadas ainda nos dias atuais.
Curioso que Aristóteles não discursava, ele apenas escrevia sobre o assunto e suas especificidades.
A oratória é uma mescla entre arte e ciência, já que ela tem um lado mais objetivo, com regras e técnicas e também uma vertente subjetiva, como a personalidade do orador e claro o carisma que transmite ao seu público.
Oratória nada mais é do que o termo usado para a arte de falar em público de forma estruturada com o objetivo de informar, entreter, influenciar e cativar os ouvintes.
Os gregos sempre apreciaram a eloquência natural, e, com isso estudava a oratória como um componente da arte de falar bem, na capacidade de falar de forma clara, ela era considerada uma importante habilidade na vida de pessoas públicas e privadas.
Na Idade Média e na época do Renascimento a oratória fazia parte da educação nas artes liberais e novas técnicas para o bom discurso foram incorporadas como a dicção, a entonação, tom da voz e até mesmo como gesticular de maneira adequada para fortalecer o discurso e a mensagem do orador diante do seu público.
Com a Democracia aumentou o interesse pela oratória, já que os próprios cidadãos passaram a fazer seus discursos e os que melhor se expressassem eram os que mais exerciam influência sobre o povo. Conquistando assim a confiança e, por conseguinte passavam a ocupar cargos públicos.
Tanto que hoje é quase impossível um político se eleito sem conhecimento alguma de oratória.
Com a ascensão política da República Romana os oradores modificaram e aperfeiçoaram as técnicas gregas de falar em público. Desenvolveram um currículo completo, com gramática, exercícios preliminares e a preparação de discursos públicos, fazendo com que a oratória fosse mais do que uma simples arte ou dom e passasse e a ser objeto de estudo.
Ao longo dos anos, a oratória vem se adaptando e nos dias atuais os oradores devem entender que o discurso deve ser direcionado ao seu público e não deve só pensar no conteúdo, é preciso analisar todo o contexto, para que o seu conteúdo seja recebido da melhor maneira.
Mais que uma pessoa que fala bonito, hoje o orador pode ser considerado um profissional da área.
Diferente de apenas fornecer uma informação, o bom orador precisa saber o que fala, para quem fala, por que meio e qual o propósito com a mensagem. A finalidade defalar em público pode variar, da simples transmissão de informações, à necessidade de motivar as pessoas a agir ou, simplesmente, contar uma história.
O estilo latino foi a principal forma de oratória no mundo até o início do século XX. Com os estudos científicos ficou ainda mais claro que para ser um bom orador não é preciso ter o dom e sim estudar e praticar alguns itens essenciais para quem quer ter sucesso nessa área.
Entre os temas mais trabalhados em cursos de oratória estão:
Discurso – montar um discurso ou apresentação com coerência, inteligência e persuasão, mesmo falando de improviso.
Embalagem – como vestir-se de maneira adequada, como criar uma autoimagem poderosa e causar uma boa imagem.
Entonação da Voz – como usar sua voz de maneira a encantar o público
História – Aprender a contar histórias que prendam a atenção e emocionem o público (Storytelling)
Proximidade – um bom orador é aquele que consegue gerar proximidade com seu público
Autoridade – o orador deve dominar determinado assunto e se tornar uma autoridade para a sua plateia
Autoconfiança – aprende a se conhecer e ter mais confiança em si próprio, nos seus talentos e habilidades
Técnicas – o orador entra em contato com diversas técnicas específicas para se tornar um bom comunicador
Perder o medo – e o que não pode ficar de fora é como perder o medo de falar em público.
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