DEPOIMENTOS

Jaqueline Vansuita

Estudante

Fábio Pauperio

Gestor de RH

Leonardo Gasperin

Engenheiro

Edson Ferreira

Comercial

Leális Valduga

Consultora

Daniela Miras

Fotógrafa

Marcos Fortuna

Empresário

Cauê Rocha

Engenheiro Civil

Dinuel Fernandes

Professor

Eliana Lopes

Empresária

Marilena Kradjen

Palestrante

Mayane

Vendedora

Bruno

Gestor de TI

Adilson Rocha

Renault

Hugo Félix

Worf Trade

Gabriel Pierre

Worf Trade

Eles riram de mim quando fui lá na frente falar...

Parece que eles não admitiam que uma mulher poderia ser sua líder, eu podia ver nos seus olhos, nas suas piadinhas o seu desconforto e porque não dizer, preconceito.

Sério, foi uma das experiências mais difíceis da minha vida!

Hoje você me vê fazendo palestras, participando de grandes eventos, liderando uma grande equipe, mas isso nem sempre foi assim.

Eu sempre fui aquela menina que ninguém valorizava, minhas opiniões nunca foram levadas a sério e entre meus amigos fui a última a ter uma namorado, tinha cada apelido que hoje me fazem rir, mas lá atrás já me fizeram chorar, e chorar muito! Nunca fui a magrinha, a bonitinha muito menos a popular, o máximo que conseguia de atenção era na época de provas e trabalhos, quando minhas "amigas" me chamavam pra fazer trabalho com elas.

Talvez você esteja pensando, mas o que mudou, como você se tornou o que você é hoje? Como conseguiu fazer essa guinada?

Um dia tomando banho, aproveitando a água do chuveiro para chorar, eu lembrei de uma frase dita por um amigo, "Você as vezes parece um cachorrinho de rua, demonstra medo, mas parece estar sempre pronta a atacar".

Sério, aquilo me doeu muito, mas neste banho eu percebi que ele tinha razão... Eu me comunicava de uma maneira muito estranha com as pessoas, parecia que estava sempre na defensiva, minhas ideias nunca eram valorizadas, minha voz trêmula mal sai, e até o meu jeito de se vestir parecia que denunciava minha insegurança e fobia social, eu mal olhava as pessoas nos olhos, até minha mãe comentava com minhas tias que eu precisava de tratamento.

Até que um dia uma amiga me mandou um vídeo e um link de uma tal #Transformatória.

Eu comentei com minha prima Andriely que me disse: -olha se isso não te ajudar, atrapalhar não vai. Então eu tomei coragem e decidi fazer minha matrícula no curso de oratória em Curitiba, achei meio caro, mas como eles davam garantia eu decidi arriscar.

Foram dias terríveis de ansiedade e medo, confesso que um pouco antes de sair do trabalho e ir para a primeira aula eu quase desisti, quase mudei a rota e fui pra casa.

Ao chegar na escola, vi muitas pessoas que me eram familiares, pois alguns aparentavam uma certa timidez assim como eu, aquele silêncio na recepção, quase ninguém conversava.

Até que uma música alta tocou e começou a aula, me lembro como se fosse hoje a primeira dica "Não existe medo de falar em público, existe medo de falhar em público", quando ouvi o professor Heverson Barbosa dizer aquilo pensei, "ele não me conhece", a primeira apresentação foi um misto, de felicidade por ter conseguido e de pânico por ter finalmente feito minha fala.

A cada aula, ia aprendendo coisas que nunca imaginei, cada dia ia ganhando mais e mais confiança, naturalidade e num dos exercícios decidi mudar até minha forma de me vestir, foi incrível como tanta coisa mudou em tão pouco tempo!

De repende, até meus amigos notaram uma diferença na minha forma de falar, vestir, andar, gesticular, pensar e como por um milagre eu falava em reuniões como se fosse a pessoa mais segura e eloquente do mundo, hoje quando olho pra trás me pergunto, porque não fiz isso antes? Quanto sofrimento e tempo teria economizado!

Mas não tenho vergonha da minha história, pois ela hoje tem inspirado milhares de mulheres em todo o mundo, e posso dizer sem medo de errar, seu eu consegui, qualquer um consegue. Obrigado Transformatória, obrigado prof. Heverson Barbosa, meu malvado favorito... rsrss

Manoella Bien

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